Química precisa-se para os dois lados

Atípico no conteúdo, paradoxalmente típico na forma. O FC Porto foi à Figueira da Foz vencer o Ginásio, por 66-78, num jogo esquisito, mas ao mesmo tempo característico de início de época. Os tubos de ensaio de Alberto Babo, treinador dos dragões, e do seu homólogo do Ginásio, Sérgio salvador, desesperam por química entre os jogadores dos respectivos plantéis, onde figuram jogadores com apenas uma semana de trabalho com os restantes colegas de equipa. E se a primeira parte mostrou um FC Porto forte desde o minuto inicial e especialmente concretizador da linha de três pontos, o segundo tempo deixou claro que não se deve tirar conclusões por antecipação. Aí, o Ginásio apareceu com vontade de ser desmancha prazeres, aproveitando muito bem a rotação dos dragões. Justin Burns e Raheem Moss faziam acreditar que era possível a vitória, levando o Ginásio até aos quatro pontos de diferença, 63-67, com pouco mais de um minuto para o fim. Mas o sonho acabava por terminar com 57 segundos no marcador, altura em que Nuno Marçal sacou da cartola um enorme triplo, seguido de quatro pontos consecutivos de Paulo Cunha. Justa a vitória portista, brava a oposição ginasta.

Ginásio 66 - FC Porto 78

João Reveles 8 Demaio Eddins 2 Raheem Moss 16 Justin Burns 22 Thiago Labbate 10 Mário Gonçalves 4 Nuno Sousa - Sérgio Correia 4 José Ribeiro nj Bento Cardoso nj Marco Rosa nj
3 João Figueiredo 14 Paulo Cunha 24 Nuno Marçal 22 Frederick Gentry 4 Toree Morris - Jorge Sing 2 Julian Terrell 6 Terrence Johnson 3 Augusto Sobrinho nj Fábio Fernandes nj João Diamantino